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Andrea Bocelli, Bar Veloso, Bate volta em São Paulo, Beco Batman, Instituto Chão, Restaurante Maní
Bate e volta em Sampa, sempre vale a pena!!!
Essa viagem teve o objetivo principal de realizar um sonho antigo – assistir a um show de Andrrea Bocelli. Nunca deu certo assisti-lo no exterior, o desejo era mesmo de estar num show dele, na Toscana, mas fiquei super feliz quando soube que ele estaria no Brasil, neste outubro.
Viajamos no dia 11, logo depois do almoço para o show no dia 12 de outubro às 21 horas (presente do dia das crianças, kkk), e retornamos na hora do almoço do dia 13. Viagem muito rapidinha, bate e volta mesmo, mas, para quem gosta de curtir, toda a oportunidade não pode deixar de ser aproveitada e São Paulo é uma daquelas cidades que você visita, uma, duas, dezenas de vezes e sempre descobre algo novo, e assim foi, veja aí!!
ONDE FICAR
Opções, para todos os bolsos, não faltam em Sampa. Havia feito reserva em hotel da rede Accor, próximo ao Allianz Parque, onde foi realizado o show, mas depois, futucando o booking, achei o Guest Urban Hotel, que promete em seu site, ser um lugar de ótima localização e com uma proposta de hotel boutique, com exposições de quadros e peças de arte, bicicletas para alugar e outras coisitas mais.
Bem, a propaganda está muito maior do que a realidade, realmente, o que o hotel oferece de melhor é a localização, está perto de excelentes restaurantes, de pontos turísticos e até mesmo do próprio estádio Allianz. Embora tenha até uma decoraçãozinha legal na recepção, numa saleta executiva e numa varanda perto da sala do café, o local está mais para pousada do que para hotel, não tem nem placa de identificação. Aproveitaram um casarão antigo e adaptaram cada quarto como um apartamento, na maioria, bem pequenos, alguns até sem janela. É verdade que a cama box é muito boa, o chuveiro também muito bom, mas tudo muito apertadinho, com acesso Wi-Fi e um café simples, mas bonzinho. Enfim, se você não for exigente e quiser um local para dormir, dá para encarar, o atendimento é bem gentil, mas uma coisa bem franciscana.
O QUE FAZER
Como nada estraga minha viagem, parti para curtir a cidade. Saindo do hotel/pousada, à direita, virei na primeira rua à direita, passando logo por um elevado. De um lado e outro da rua entrei em diversas lojas de roupas que vendem por atacado, não era meu caso, mas me diverti, vendo a moda. Também algumas galerias e lojas de decoração ajudaram a passar o tempo, admirando uma e outra peça bem original, engraçada, inovadora.
Como tínhamos reserva para o jantar as 20:30h, fui voltando com tempo para dar uma descansada, mas não resisti quando passei pelo Miniempório, entrei, achei o ambiente muito aconchegante, cardápio a giz, numa parede quadro-negro e a proposta de alimentos artesanais, bem criativos, logo me cativou. Experimentei a Foccacia, que tem o formato de um bolo redondo e pode ser vendido inteiro ou em pedaço bem generoso, acompanhado de geleia de tomates verdes, inusitado pra mim, muito saboroso, café expresso super gostoso, adorei e recomendo gastar um tempinho por aí!!!
À noite foi a vez de conhecer o famoso Maní, se for conhecer não deixe de reservar com antecedência, porque a fila de espera estava enorme. O ambiente e o atendimento são ótimos. Iniciamos com o trio de bombons do Mani, que embora pareça sobremesa é entrada e muito, mas muito saboroso, de foie gras, gorgonzola e guacamole.
Os pratos foram Atum levemente grelhado, muito bom e Polvo na brasa, um pouquinho decepcionante, gostei muito mais do mesmo prato, no Bloco C, em Brasília, sorry. E de sobremesa provamos o intrigante Da lama ao caos, doce de berinjela defumada, coalhada de leite de abra, pele de lima da Pérsia, gelatina de flor de laranjeira, pistaches caramelados, crocante de saber Kreff e sorvete de gergelins preto, adorei, diversos sabores e texturas.
Mas o que mais gostei de tudinho foi aventurar e conhecer o espumante Lírica crua, técnica original, sem fermentação. Quando vimos no cardápio essa descrição, chamou logo a atenção, chamamos o maître para explicar como era produzido, disse que era produzido como antigamente, sem a fase de fermentação, apresenta aspecto meio turvo porque ainda contém leveduras e é bem seco, é vedado com tampa de refrigerante. A curiosidade venceu, provamos e adoramos.
No dia seguinte, saímos logo depois do café, pegando agora à esquerda do hotel, passamos por uma igreja bem no alto e contorna,os o cemitério, em direção ao Beco do Batman, nadadinha tranquila de uns 20 minutos e aí foi só apreciar os diversos murais, pinturas de todo o tipo, arte moderna, cores vivas, formas de todo o jeito. Como era feriado, estava lotado não só de visitantes, mas muita gente com máquinas fotográficas poderosas na mão, fazendo diversos cliques e ensaios de modelos, grávidas, adolescentes.
Percorremos do início ao fim do beco e saímos na rua Harmonia, em plena vila Madalena, sentamos num barzinho para refrescar e descansar, admirando o alto astral e colorido do lugar. Observamos o movimento um pouco mais à frente, parecia um tipo de feira, carros chegavam e pessoas desciam com sacolas, outros passavam, carregados de hortaliças, bateu a curiosidade, que será, por que tamanho movimento?
Fomos conferir e descobrimos o Instituto Chão, rua Harmonia, 123, espaço de convivência e economia solidária para experimentação de novas formas de relação. Possuem uma feira, uma mercearia e um café, somente com produtos orgânicos e artesanais. Abre das 8h às 14:30h, diariamente. Os produtos são todos vendidos pelo preço de compra do produtor, sem intermediários, e os custos com a manutenção do espaço e trabalhadores, fica exposto, convidando a que o consumidor colabore com o projeto, estimado em 30%. Comprei meus presentinhos para a família ali, aceto balsâmico orgânico, 500 ml (R$ 14,87 + 30%) e saboreamos um delicioso sanduíche lanche vegano de cogumelos (R$ 4,51) com um café expresso maravilhoso (R$2,00).
Continuando o passeio, subimos um pouco mais a rua Harmonia e quase na esquina está o restaurante Lá da Venda, também bem peculiar, com várias peças de artesanato à venda. Lá eles servem um farto bufê de café da manhã e as sugestões para o aloço são muito convidativas.
Virando à direita, na rua Aspicuelta, você encontra uma loja de decoração que vale dar uma sapeada, peças bem modernas e algumas retrô. Um pouquinho à frente está a loja Fábrica de brinquedos, o paraíso para pais e avós, brinquedos artesanais, muitos de madeira, pedagógicos e estimulantes, advinha o que aconteceu? Saí com enorme sacola com os presentes de Natal, da criançada.
Ainda visitamos, no número 99 da mesma rua, o Atelier Muriqui, com peças lindas de cerâmica, principalmente para serviço de mesa, restaurantes, lindo para ver e bom para presentear. Nos fundos do Atelier, às sextas-feiras funciona o restaurante Tucupi na Vila, culinária acreana.
Seguimos na mesma rua Auspicuelta, no número 35, quase de frente a um lindo mural, encontramos A Queijaria, uma casa que mais parece uma fromagerie de Paris, super lindinha e oferecendo que até o queijo canastra que praticamente não sai dos limites de Minas Gerais, adorei o local.
Dali, resolvemos pegar um táxi e partir para a Vila Mariana, bater o ponto no Bar Veloso, a melhor coxinha de frango de Sampa, assim dizem as “más línguas”. Imperdível, toda vez que vou a SP tenho que dar um pulo no Veloso, experimente você também, mas chegue cedo ou então vá preparado para esperar, bebendo uma das deliciosas caipirinhas, sugiro de frutas pretas, e comendo, de pé, no bar, até vagar uma mesa, são só catorze.
De barriga cheia e super satisfeitos com o passeio, voltamos ao hotel para nos preparar para a realização do sonho, ouvir Andrea Bocelli. Foram 40 mil pessoas, mas nunca vi algo tão organizado, não pegamos nenhuma fila ao entrar e nem ao sair, e olha que havia revista na entrada, identificação, pulseirinha e tudo mais. O show estava maravilhoso, amei, amei, amei!!!! Não só Bocelli tem uma voz encantadora, como também a soprano e a violinista que o acompanhou. Vexa mesmo foi colocar Anita para cantar com ele, mas Brasil é Brasil né, sempre um jeitinho…. Veja aí um pouquinho do show, só pra estimular você a assistir a um dos seus shows por aí a fora!!!
E assim, o bate volta acabou com gostinho de quero mais
Até à volta Sampa!!!!
Márcia Prates disse:
Adorei, Sylvia!! Lugares lindos e a sua descrição é leve e perfeita!
Tb estivemos em SP de 12 a 14. Foi muito bom! Fomos ao show extra do dia 13.
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Sylvia Yano disse:
Olá Márcia, adorei saber que visitou o blog e leu o post. Agradeço o comentário e elogios. Super legal o show né, que bom que vc também foi, imperdível né.
Visita o blog, sempre estou postando as novas viagens ou pratinhos feitos em casa. Logo vou postar sobre o último fim de semana que estive no Rio. Bjos
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